A eleição de Suane Dias para a Prefeitura de Gonçalves Dias, na região central do Maranhão, teve um custo altíssimo para os cofres públicos e para a autonomia política do município.
De acordo com informações de bastidores, a campanha foi bancado por empreiteiros poderosos, como Eduardo DP – velho conhecido das manchetes policiais – e o empresário Lailson, que despejaram milhões de reais para derrotar o grupo político que até então controlava a cidade.
O preço dessa “ajuda” foi a submissão total: a prefeita Suane Dias e o ex-prefeito Vadilson Dias, seu marido, passaram a governar de mãos atadas, obrigados a dividir o poder com seus financiadores.
Hoje, quem manda de fato na Prefeitura de Gonçalves Dias não é a prefeita, mas Eduardo DP e companhia, que indicam secretários, controlam contratos milionários e até escolheram o presidente da Câmara Municipal. Entre as pastas sequestradas pelos financiadores estão Educação, Agricultura, Meio Ambiente, Relações Institucionais, Comunicação e a mais lucrativa de todas: Limpeza Pública.
Nos bastidores, comenta-se que Eduardo DP vem repetindo o mesmo roteiro em diversas cidades do Maranhão, transformando administrações inteiras em reféns de seus financiamentos políticos. Em Gonçalves Dias, a situação é tão grave que até aliados admitem: os secretários “do esquema” têm mais poder que a própria prefeita.
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