Após combinar com Brandão de trair aliados ex-prefeito Carlinhos Barros recua e permanece com Othelino e Felipe Camarão

O ex-prefeito de Vargem Grande Carlinhos Barros (PCdoB) e seu grupo político receberam o vice-governador Felipe Camarão (PT), o deputado Othelino Neto (SD) e a senadora Ana Paula Lobato (PDT) e juntos participaram da programação do encerramento das festividades de São Raimundo Nonato do Mulundus no dia 31 de agosto.

Após a procissão e missa, foi hora da política e durante jantar realizado em restaurante da cidade, com vereadores e lideranças políticas, CB e o prefeito Preto (PP) oficializaram apoio ao vice-governador que é rompido com o governador Carlos Brandão e tenta disputar as eleições de 2026 com o apoio dos “comunosocialistas”, também chamados de dinistas.

CB depois de tentar uma aproximação institucional para seu sucessor – o prefeito Preto – e também uma aliança política com vistas as eleições 2026 com o grupo do Brandão, recuou exatamente no momento em que a “tese” espalhada pelos dinistas, principalmente, pelos deputados estadual Othelino e Leandro Bello e o deputado federal Marcio Jerry, de que o governador será afastado via judicial voltou a ser espalhada e garantida por eles.

De acordo com informações obtidas pelo blog, na conversa que Carlinhos Barros teve com os articuladores do grupo Brandão, o acordo seria para o ex-prefeito de Vargem Grande mudar a pré-candidatura de deputado estadual para federal, romper com Othelino e fazer dobradinha com um estadual alinhado ao governo.

Depois dessas tratativas, CB até iniciou uma tentativa de mudar de pré-candidatura, mas o projeto de disputar as eleições 2026 praticamente falido, e, com a volta da propagação do afastamento do Brandão, ele começou a se esconder, e agora com a história e a crise mais quente ainda, ele botou a “cara de fora” e assumiu seu posicionamento político ao lado do seu eterno e inesperável aliado Othelino e de Felipe Camarão.

Importante, ressaltar também, que o ex-prefeito de Vargem Grande, procurou o grupo Brandonista por  por receio das investigações da Secor, em que o próprio, e o ex-presidente da Câmara e seu irmão, Germano Barros, são alvos, além de ter sido pressionado por alguns aliados que estão na polvorosa diante do caos administrativo do governo Preto.

Fonte: Blog do Thales Castro