O vereador Jociedson de Aguiar, de Vargem Grande, enfrenta sérias acusações que podem culminar na cassação de seu mandato. Ele é investigado por fraudar a cota de gênero nas eleições, além de ter recebido de forma irregular mais de R$ 100 mil, um valor que, atualizado, pode ultrapassar os R$ 200 mil. Esses fatos são ainda mais alarmantes considerando que Jociedson sempre se apresentou como um defensor da moralidade pública.
O vereador acumula três cargos de forma irregular, o que lhe garante uma remuneração mensal que se aproxima de R$ 15 mil. Essa situação levanta questões sobre sua carga horária de trabalho, que, segundo ele, seria de 90 horas semanais. Dividindo isso em cinco dias úteis, Jociedson estaria realizando três funções simultaneamente, totalizando 18 horas de trabalho por dia. Esse ritmo intenso deixa apenas seis horas para descanso e obrigações pessoais, como passar tempo com a família ou desfrutar de lazer.
Em números, sua matrícula como vereador garante um salário de R$ 5.684,14, enquanto o cargo de professor do estado, com carga de 30 horas, lhe confere R$ 6.586,50. Além disso, ele também possui um cargo de professor no município, com uma carga de 20 horas, que lhe paga R$ 2.447,82. Somando tudo, o salário bruto chega a R$ 14.718,46, um montante que levanta dúvidas sobre a viabilidade de exercer todas essas funções de forma legítima.
Essas irregularidades não são exclusivas de Vargem Grande, mas o caso de Jociedson destaca a necessidade de um escrutínio mais rigoroso sobre a atuação de representantes públicos em todo o Maranhão. A população e seus eleitores merecem esclarecimentos e ações que garantam a integridade na gestão pública.
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