Médico Epidemiologista. Professor do Departamento de Saúde Pública e do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva Universidade Federal do Maranhão.
“A variante P1 que já circula no Maranhão tem carga viral (quantidade de vírus transmitidos) 10 vezes maior que a original. No gráfico se vê menor Ct, número de ciclos necessários para amplificar o DNA para a P1.
Ela tem transmissibilidade 120% maior que a original. Vamos ter muitos casos graves ao mesmo tempo. Alta probabilidade de não haver leitos de UTI para todos os que tiverem necessidade nas próximas semanas, mesmo com ampliação máxima da capacidade.
O vírus não é mais o mesmo, a epidemia não acabou. A segunda onda pode ser devastadora.”
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