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Zezé Braga |
Abaixo o texto escrito pelo Procurador Federal Georgiano Melo.
Escrevo estas palavras com lágrimas. Rasgam o coração, rasgam a alma, rasgam o corpo. Não morre com o Sr. José Mercedes Braga somente o comerciante, o político, o amigo, o amante da antiga Manga, mas sobretudo um pedaço da Cidade de Nina Rodrigues , um pedaço do Maranhão, uma substância dinâmica da vida do Estado, já hoje implorando por lideranças, pedindo talentos, suplicando grandezas e gestos de amor.
O Poeta Pablo Neruda, certa feita, disse que um amigo morto era como um carvalho tombado no meio da casa. Eu não me acostumo à ideia de que esse carvalho seja uma criatura tão amável e tão sem defeitos como o nosso querido Zezé Braga. A Cidade de Nina Rodrigues, a partir de hoje, está menor, perdeu uma grande parcela de sua expressão humana. É como se os rios Munin, Preto e Iguará ficassem sem suas águas lustrais.
O Sr. Zezé Braga era um verdadeiro Cavalheiro Amoroso, sempre tinha um sorriso no rosto e um palavra de afeto e carinho para os amigos. Tive a grata ventura de gozar e privar da amizade deste Irmão amoroso que hoje deixa este “Vale de Lágrimas” para habitar o Reino dos Bem-Aventurados. Meu pai Raimundo Rosa Silva , Seu Limunde, era compadre e grande amigo de Zezé Braga, amigos a vida inteira.
O que nos conforta é a certeza de que a morte não é o fim, mas o grande início do reencontro definitivo com o Criador. Fernando Pessoa dizia que morrer é continuar.
Com um verso de Fernando Pessoa, deixo o meu preito de saudade e o meu abraço solidário aos familiares de José Mercedes Braga , com o sentimento de que um dia estaremos junto na Grande Festa da Ressurreição:
“Não haverá
Além da morte e da imortalidade
Qualquer coisa maior? Ah, deve haver”.
Receba um forte e fraterno abraço maranhense e renovador."
Georgino Melo e Silva.”
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